Paulo Gonzo - Jardins Proibidos (c/ Olavo Bilac) homeagem ao cantor
Quando
amanheces, logo no ar,
Se agita a
luz sem querer,
E mesmo o
dia, vem devagar,
Para te ver.
E já
rendido, vê-te chegar,
Desse outro
mundo só teu,
Onde eu
queria, entrar um dia,
P'ra me
perder.
P'ra me
perder, nesses recantos
Onde tu
andas, sozinha sem mim,
Ardo em
ciúme, desse jardim,
Onde só vai
quem tu quiseres,
Onde és
senhora do tempo sem fim,
Por minha
cruz, jóia de luz,
Entre as
mulheres.
Quebra-se o
tempo, em teu olhar,
Nesse gesto
sem pudor,
Rasga-se o
céu, e lá vou eu,
P'ra me
perder.
P'ra me
perder, nesses recantos
Onde tu
andas, sozinha sem mim,
Ardo em
ciúme, desse jardim,
Onde só vai
quem tu quiseres,
Onde és
senhora do tempo sem fim,
Por minha
cruz, jóia de luz
P'ra me
perder, nesses recantos
Onde tu
andas, sozinha sem mim,
Ardo em
ciúme, desse jardim,
Onde só vai
quem tu quiseres,
Onde és
senhora do tempo sem fim,
Por minha
cruz, jóia de luz
Entre as
mulheres
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